sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Faleceu hoje - Ze do Pau. Paginas rasgadas do livro da minha vida


Morreu o cantor e guitarrista, Zé do Pau.

Dia triste... mais uma página rasgada do livro de uma família Angolana:
Infelizmente mais uma grande voz da nossa música Angolana se foi. Nesta manhã de sexta feira 29/12/2017 
Morreu Zé do pau o homem da página rasgada
Que a sua alma descanse em paz.
A história da Música Popular Angolana, regista o nome de autores que, embora com escassa obra discográfica, tiveram longos períodos de grande sucesso, merecendo aplausos e respeito do grande público. José Farto Marques Airosa Ferrão, mais conhecido por Zé do Pau, faz parte desta plêiade de cantores e compositores, uma figura da música angolana que evita divulgar a data e o local de nascimento.
Zé do Pau começou a sua carreira, em 1970, como guitarra solo do conjunto “Os Corvos”, do qual foi um dos fundadores, com Gildo Costa (vocalista principal e compositor), Zeca Pilhas Secas (viola baixo e ritmo), José dos Santos (vocal), Didino (tambores) e Novato (vocal e dikanza). “Os Corvos”, uma formação musical com alguma solidez, a nível da execução instrumental, chegou a acompanhar artistas renomados como Sofia Rosa, Luis Visconde, Milá Melo, Belita Palma, Jaburú e Tchinina.
Como guitarra solo, Zé do Pau foi vivamente aclamado pela crítica da sua época. “Pôr-do-Sol”, um instrumental em solo de guitarra, executado por Zé Keno, um tema referencial dos “Jovens do Prenda”, é da autoria do Zé do Pau.
Em 1972, profundamente abalado com a morte da mãe, compõe o tema que viria a ser a canção paradigmática da sua carreira - “Página rasgada do livro da minha vida”.
Zé do Pau, emocionado, pulsou, de forma solene, a sua criatividade, enquanto compositor, nestes versos:
Só quando um dia eu for ao campo santo/ minhas lágrimas e o calor da terra secarão/ então verei a página rasgada/ do livro da minha vida/ que estava escrita a profecia/ de tudo quanto/ eu teria que passar/ na terra um dia/ quando mais eu precisava/ se calou a voz da minha existência/ hoje você está/ onde eu nunca, nunca/ te poderei buscar.../ mamãe/ Talvez me resta apenas depositar/ flores em tua sepultura/ regá-las com lágrimas/ que escorrem dos meus olhos/ tão vermelhos/ de chorar o teu silêncio/ vou rezar ao Criador/ que no seio divino/ te guarde para o mundo vindouro.
do facebook

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Exames de Acesso 2018 - Universidade Agostinho Neto

Universidade Agostinho Neto
GABINETE DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E DOCUMENTAÇÃO

COMUNICADO
INSCRIÇÕES E EXAMES DE ACESSO 2018


A Reitoria da Universidade Agostinho Neto informa o público interessado que as inscrições para os Exames de Acesso 2018 para os diferentes cursos das suas nove (9) Unidades Orgânicas iniciam a 04 de Janeiro e terminam a 20 do mesmo mês.
Os exames terão lugar de 29 de Janeiro a 03 de Fevereiro de 2018.
Tanto as inscrições como os Exames de Acesso terão lugar no Campus Universitário Agostinho Neto em Camama.

DATAS DOS EXAMES

Os exames de acesso contarão de três provas únicas, nomeadamente:
Dias 29 e 30 de Janeiro de 2018
Realização do Exame de Ciências Sociais para candidatos aos cursos das Faculdades de Ciências Sociais, Economia, Direito e Letras, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHOTUR) e para os cursos de Psicologia Escolar e Psicologia Clínica, ambos do Instituto Superior de Ciências da Saúde.

Dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro 2018
Realização do Exame de Ciências Exactas para candidatos aos cursos das Faculdades de Ciências, excepto Biologia, e de Engenharia.

Dias 2 de Fevereiro de 2018
Realização do Exame de Biologia e Ciências da Saúde para candidatos ao curso de Biologia da Faculdade de Ciências, ao curso de Medicina da Faculdade de Medicina e aos cursos do Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA), excepto os cursos de Psicologia Clínica e Psicologia Escolar.

O  Regulamento dos Exames de Acesso está disponível nas Unidades Orgânicas e no Site da UAN:www.uan.ao
A Bibliografia utilizada para as provas será a das Escolas Secundárias do II Ciclo (PUNIV) e Institutos Médios, aprovada pelo Ministério da Educação.

Luanda, 29 de Dezembro de 2017.
Gabinete de Informação Científica e Documentação – Universidade Agostinho Neto


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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Ondjaki

O mundo tinha aquele cheiro da terra depois de chover e também o terrível cheiro das despedidas. Não gosto de despedidas porque elas têm esse cheiro de amizades que se transformam em recordações molhadas com bué de lágrimas. Não gosto de despedidas porque elas chegam dentro de mim como se fossem fantasmas mujimbeiros que dizem segredos do futuro que eu nunca pedi a ninguém para vir soprar no meu ouvido de criança.
Ondjaki

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sábado, 9 de dezembro de 2017

Admissão à Universidade Agostinho Neto

NOTA DE IMPRENSA
 CONFERÊNCIA DE IMPRENSA – EXAMES DE ACESSO 2018
 13 de Dezembro (Quarta-feira) às 10horas.
No âmbito da abertura do Ano Académico 2018, a  Universidade Agostinho Neto inicia o processo de Inscrições para os Exames de Acesso 2018 para os 45 cursos das suas 7 Faculdades,1 Instituto Superior e uma Escola Superior , no dia 04 de Janeiro, prolongando-se até o dia 20, sendo os Exames aprazados para o período de 29 de Janeiro a 03 de Fevereiro de 2018.
Com vista a um melhor esclarecimento sobre números de vagas disponíveis por curso e por Faculdade e ou Instituto em 2018 e respectivos Perfis de Saída, o Gabinete do Vice-Reitor para a Área Académica e Vida Estudantil, convida esse Órgão de Comunicação Social a estar presente na Conferência de Imprensa, a ter lugar na Sala Magna (2ºAndar) no Campus Universitário da UAN, em Camama, no dia 13 de Dezembro de 2017 (Quarta-feira) às 10 horas.
 Gabinete de Informação Científica e Documentação da Universidade Agostinho Neto, em Camama, 06 de Dezembro de 2017.
O Director
  Arlindo Isabel


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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Tokoismo - Filosofia da Libertação - Livro


Dia 8 de Dezembro de 2017, será o pré-lançamento do livro TOKOISMO. FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO no Memorial Dr. António Agostinho Neto... as 17h00. 
O livro custa 4.000Akz

Estão convidados, e podem convidar mais pessoas...


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sábado, 2 de dezembro de 2017

Texturas - Filipa Ferreira Martins

Vimos por esta via exortar a estarem atentos às próximas atividades que irão ocorrer no decorrer deste mês de Dezembro na nossa Casa de Angola. 
Assim, no próximo dia 6 de Dezembro às 18h30 temos a inauguração de exposição da nossa associada  e artista-plástica Filipa Ferreira Martins sob título "Texturas".
Contamos consigo!


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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Escravos na Líbia - Universidade Agostinho Neto

Com base em informações e imagens de várias fontes, a Universidade Agostinho Neto (UAN) tomou, hoje, 29 de Novembro de 2017, posição sobre a situação anacrónica da existência de escravos africanos na Líbia.  Através de uma Declaração, redigida em três (3) línguas -  português, francês e inglês - a Universidade Agostinho Neto considera que "foi com enorme espanto e incontido sentimento de indignação e de repulsa que os docentes, discentes e a Reitoria tomaram conhecimento da existência de milhares de cidadãos africanos que são vendidos como escravos a partir da Líbia, num claro atentado aos mais elementares direitos humanos."

 A Universidade Agostinho Neto pede, em consequência,  "o julgamento e a condenação dos responsáveis por estes crimes, bem como uma intervenção rápida e eficaz do Tribunal Penal Internacional e da Organização das Nações Unidas."

Queiram, por favor, encontrar em anexo a referida Declaração e solicitamos a sua divulgação como parte das vozes inconformadas com a situação, que merece a repulsa de todos os homens e instituições comprometidas com a dignidade da pessoa humana. 


Saudações académicas.
Arlindo Isabel

Director do GICD - Gabinete de Informação Científica e Documentação/Reitora da Universidade Agostinho Neto

Anexo



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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Municipalizar Angola

O Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, declarou nesta terça-feira, em Luanda, que municipalizar significa encarar o município como a fonte do desenvolvimento nacional.
Afirmou que o processo requer novos paradigmas de estruturação dos serviços públicos e, sobretudo, mais competências, recursos financeiros e melhores recursos humanos para os municípios.
Na abertura do V Fórum dos Municípios e Cidades de Angola, o Vice-presidente da República informou que o Executivo está a preparar um conjunto de medidas para o reforço da desconcentração administrativa e uma maior articulação entre a administração central e local.

Falou da necessidade de garantir que os municípios sejam dirigidos por mulheres e homens íntegros, honestos e capazes de assumirem os desafios do presente investindo essencialmente no homem, dotando-os dos melhores quadros.
Aferiu a necessidade de se promover a autoridade imposta pelo rigor, da qualidade do trabalho, da ética e da moral, mas nunca por meio da prepotência ou da arrogância.
Bornito de Sousa acredita que o sucesso do processo de municipalização passa muito pela existência de gestores municipais capazes de se colocar nos níveis mais altos no plano da ética e do patriotismo.
Falou ainda da necessidade de se reestruturar os serviços de inspecção da administração do território e os serviços de inspecção sectoriais, para prevenir condutas lesivas ao interesse público.
Defende a municipalização de serviços, de acordo com cada realidade, introduzindo as correcções necessárias, visando o resgate da confiança do cidadão nas instituições.
Defendeu a necessidade de se reflectir sobre os processos de arrecadação e afectação de certas receitas directamente dos municípios, para fomentar uma, cada vez maior, cultura de arrecadação e para fazer com que os recursos arrecadados sejam postos de modo célere ao serviço da população.
O reforço da desconcentração administrativa e a municipalização de serviços devem conduzir à descentralização administrativa e à realização das primeiras eleições autárquicas no país, durante a presente legislatura, disse.
Lembrou que a implementação gradual das autarquias locais foi uma promessa eleitoral, para cumprir.
Quando se afirma que “a vida faz-se nos municípios”, significa que lá deve ter serviços de melhor qualidade, com os melhores quadros e mais recursos, explicou o Vice-presidente da República


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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Sonangol - exonerações e nomeações

Não é 'política' deste blog entrar em assuntos 'políticos'.
Como é evidente temos a nossa opinião, porém teimamos em respeitar TODAS as opiniões e a melhor forma é não seremos um blog 'politizado'. É claro que tudo é uma questão 'política'. No meu caso concreto, que não percebo nada de economia, nem de petróleos, nem de gestão, não me sinto com nenhuma vontade de comentar actos 'politico-económicos'. 
Mas tem sido recorrente recebermos comunicados à imprensa, quer de assuntos politicos, quer económicos e mais habitualmente culturais.
Hoje fomos surpreendidos por termos recebido um comunicado da Casa Civil da Presidência da República. Foi o primeiro, é verdade. Assim sendo e sem qualquer comentário maior fazemos um copy-past

Nota de Imprensa
O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou CARLOS SATURNINO GUERRA SOUSA E OLIVEIRA, do cargo de Secretário de Estado dos Petróleos.
Em sua substituição , e num outro decreto assinado hoje pelo Chefe de Estado, foi nomeado Secretário de Estado dos Petróleos PAULINO FERNANDO DE CARVALHO JERÓNIMO.

Também hoje, o Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, usando dos poderes conferidos pela Constituição da República de Angola, tomou a decisão de exonerar as seguintes entidades que integram o Conselho de Administração da empresa SONANGOL – EP:

ISABEL DOS SANTOS, do cargo de Presidente do Conselho de Administração;
Eunice Paula Figueiredo Carvalho, do cargo de Administradora Executiva;
Edson de Brito Rodrigues dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
Manuel Lino Carvalho Lemos, do cargo de Administrador Executivo;
João Pedro de Freitas Saraiva dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
José Gime, do cargo de Administrador Não Executivo;
André Lelo, do cargo de Administrador Não Executivo;
e Sarju Raikundalia, do cargo de Administrador Não Executivo.

Noutro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da SONANGOL- Empresa Pública.

CARLOS SATURNINO GUERRA SOUSA E OLIVEIRA- Presidente do Conselho de Administração;
Sebastião Pai Querido Gaspar Martins- Administrador Executivo;
Luís Ferreira do Nascimento José Maria- Administrador Executivo;
Carlos Eduardo Ferraz de Carvalho Pinto- Administrador Executivo;
Rosário Fernando Isaac- Administrador Executivo;
Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel – Administrador Executivo;
Alice Marisa Leão Sopas Pinto da Cruz- Administradora Executiva;
José Gime-Administrador Não Executivo;
e André Lelo- Administrador Não Executivo

CASA CIVIL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em Luanda, aos 15 de Novembro de 2017



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domingo, 12 de novembro de 2017

Máscaras Cokwe - apresentação do Livro







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CDC Angola em digressão

NOTA DE IMPRENSA

CDC Angola em digressão


A Companhia de Dança Contemporânea de Angola realiza este mês de Novembro uma digressão europeia, apresentando-se em Portugal e Espanha com a peça da sua última temporada, “(Des)construção” de Mónica Anapaz.
Sem recursos financeiros para honrar os convites, a direcção da CDC Angola envidou todos os esforços para compensar o trabalho investido pelos seus bailarinos e demais equipa, tendo a agradecer publicamente à TAAG Linhas Aéreas Angolanas, que assegurou as viagens para podermos deslocar-nos e ao banco BFA o apoio que permitirá o tempo de permanência desta companhia no estrangeiro.
Recordamos que esta companhia, à qual se deve a grande transformação do panorama da dança em Angola, foi fundada em 1991, é membro do Conselho Internacional da Dança da UNESCO, possui um historial de centenas de espectáculos apresentados em Angola e no exterior, com dezenas de obras originais e já actuou em diversos países em todos os continentes, sendo hoje a referência da dança cénica angolana no estrangeiro.
Cabe ainda referir que, passadas várias edições do mesmo, a CDC Angola foi contemplada este ano com o Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria Dança.

Gabinete de Divulgação e Imagem, da CDC Angola em Luanda, aos 09 de Novembro de 2017


LOCAIS E DATAS

Teatro da Comuna | Novembro

Quinta, dia 23 - 21h30

Sexta, dia 24 - 21h30

Sábado, dia 25 - 21h30

Domingo, dia 26 - 17h00


Teatro Lethes | Novembro

Sexta, dia 17 - 19.00 – Lançamento do Livro "Máscaras Cokwe: a linguagem coreográfica de Mwana Phwo e Cihongo" de Ana Clara Guerra Marques

Sábado, dia 18 - 21h30

Domingo, dia 19 - 16h00


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Debate: «Racismo em Português: o lado esquecido do colonialismo»

sábado, 11 de novembro de 2017

Dia Nacional de Angola

A Historia é cíclica. A História é ondulante. A História é interpretativa.
Hoje Angola comemora 42 anos de Independência. Poucos são os que se lembram da noite de terror que viveram de 10 para 11. Poucos são os que dizem que valeu a pena ter medo. Simplesmente se esqueceram do medo. Mas um punhado de homens e mulheres, armados e mal armados, chefiados ou ao deus dará, angolanos e cubanos, ali nos lados de Kifangondo, heroicamente se bateram na pacata vila, ainda aldeia, para que os mercenários sul-africanos, portugueses, americanos, zairenses e angolanos, não impedissem a proclamação da Independência no largo que agora assim se chama.
Não era fogo de artifício que se ouvia lá longe. Não era luz de rua que iluminava, eram os flash dos fotógrafos apenas. A Bandeira Nacional hasteada, a Independência proclamada e um novo país acabara de nascer.
42 anos depois, que bom é ver que aqueles que em lados opostos estavam, hoje comemoram a Independência Nacional, o Dia Nacional de Angola.
Hoje, mudança de ciclo na ondulante História interpretativa de Angola


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11 DE NOVEMBRO






Pensar e Falar Angola

Independência Nacional - 42º aniversário



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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

PALESTRAS ALUSIVAS AO 11 DE NOVEMBRO



Universidade Agostinho Neto
Gabinete de Informação Científica e Documentação


NOTA DE IMPRENSA
PALESTRAS ALUSIVAS AO 11 DE NOVEMBRO
No âmbito das atividades científicas alusivas ao dia 11 de Novembro, a Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, realiza no dia 10 de Novembro (Sexta-feira), às 10h00, no auditório da Faculdade, um Ciclo de palestras alusivas ao 11 de Novembro, dia da Independência Nacional de Angola.
A primeira palestra, subordinada ao tema Os enormes Sacrifícios Consentidos pelo povo Angolano na Conquista da Independência”, proferida pelo Professor Doutor Feliciano Moreira Bastos. A segunda palestra, com o tema “Os benefícios da Independência para a Juventude Angolana”, será apresentada pela Dr.ª Yolanda Brígida de Sousa, Deputada à Assembleia Nacional e Presidente da UEESA.
Atendendo a importância do aludido evento, solicitamos ao Vosso Órgão de Comunicação Social a proceder à divulgação e cobertura do referido acto.
Gabinete de Informação Científica e Documentação da Universidade Agostinho Neto, em Camama,09 de Novembro de 2017
Pelo GICD 


Dia 10 de Novembro de 2017
Local: Auditório da Faculdade de Letras
09h30: Chegada dos participantes
10h00: Sessão de Abertura (entoação do Hino da República de Angola)
10h10: Momento Cultural
10h25: Palavras de boas-vindas, Digníssimo Decano, Professor Doutor Alexandre Chicuna 
10h30: Momento Cultural          
10h40: PALESTRAS
1º Tema: “Os Enormes Sacrifícios Consentidos pelo Povo Angolano na Conquista da Independência Nacional”
Prelector: Prof. Doutor Feliciano Moreira Bastos, Docente da FLUAN
2º Tema: “Os Benefícios da Independência para a Juventude Angolana”
Pelectora: Drª. Yolanda Brígida de Sousa, Deputada à Assembleia Nacional e Presidente da UEESA
Moderador: Mestre Francisco Matete, Docente da Faculdade de Letras
11h30: Momento Cultural

11h35: Fim da Cerimónia


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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Nomeação dos Vice-Governadores das províncias






PR angolano nomeia 38 vice-governadores para as 18 províncias

O chefe de Estado angolano, João Lourenço, nomeou hoje um total de 38 vice-governadores para as 18 províncias do país, informou à Lusa fonte da Casa Civil do Presidente da República.
As nomeações envolvem pelo menos dois vice-governadores por província, para os setores Político, Social e Económico e Serviços Técnicos e Infraestruturas, os quais se juntam aos 18 governadores que já tomaram posse no final de setembro.
Contudo, nas províncias de Luanda e de Cabinda, são nomeados três vice-governadores em cada. Em ambos os casos, os setores Político e Social são esperados do pelouro Económico.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições gerais de 23 de agosto último com 61% dos votos, permitindo a eleição de João Lourenço como novo Presidente da República, tendo vencido também nos 18 círculos provinciais.


No entanto, em Luanda e Cabinda o partido no poder em Angola não obteve maioria dos votos, face aos resultados das duas maiores forças da oposição, UNITA e CASA-CE.
Aquelas províncias foram igualmente duas das cinco em que mudou o governador provincial indicado pelo titular do poder executivo, com Adriano Mendes de Carvalho a substituir o general Higino Carneiro, em Luanda, e Eugénio César Laborinho, que no governo anterior ocupou a pasta de secretário para a Proteção Civil e Bombeiros do Ministério do Interior, a assumir o cargo antes ocupado por Aldina da Lomba Catembo, em Cabinda.
Além dos 38 vice-governadores e dos 18 governadores, João Lourenço já nomeou desde que tomou posse como Presidente da República, a 26 de setembro, entre outros cargos, 32 ministros e 50 secretários de Estado.
Fonte: Lusa


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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Universidade Agostinho Neto









Universidade Agostinho Neto
Gabinete de Informação Científica e Documentação

NOTA DE IMPRENSA
Workshop  sobre Financiamento de Projectos
(Dias 26 e 27 de Outubro, Hotel de Convenções de Talatona-HCTA)

 A Universidade Agostinho Neto (UAN) em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, realizam nos dias 26 e 27 de Outubro  um Workshop  sobre Financiamento de Projectos-Programas internacionais de  Financiamento, no Hotel de Convenções de Talatona-HCTA ,a partir das 09h00.

O acto de abertura será presidido pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Professora Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo.

O evento é promovido pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), com os seguintes objectivos: Reforçar o alinhamento de projectos às Políticas de Investigação e Prioridades definidas; Dar a Conhecer os programas de financiamento internacionais existentes; Motivar a apresentação de candidaturas a financiamentos; Contribuir para o aumento da capacidade institucional de atrair financiamento a partir de fontes alternativas.

O Workshop sobre Financiamento de Projectos, tem como público-alvo: Directores de Centros de Estudos e Investigação Científica, Vice-Decanos para Área Científica, Chefes de Departamentos de Ensino e Investigação das Instituições de Ensino Superior e Directores Gerais Adjuntos das Instituições de Investigação Científica, e Desenvolvimento.

Com a realização do Workshop espera-se maior divulgação de fontes externas de financiamento de projectos; Aumento da possibilidade de captação de financiamento de fontes internacionais; Diversificação de fontes de financiamento para acções de investigação científica, tecnológica e de inovação e incremento da produção científica e tecnológica.

 Atendendo a importância do aludido evento, solicitamos ao Vosso Órgão de Comunicação Social a proceder à divulgação e cobertura do referido acto.

Gabinete de Informação Científica e Documentação da Universidade Agostinho Neto, em Camama, 24 de Outubro  de 2017.
Pelo GICD

Professor  Doutor Maurício da Costa

                        


Lopes Baptista Morais
GICD/UAN
Telemóveis 
923895287;912365366
           Skype 
 ferreirabaptista
           Blogue
http://virtualidade.blogs.sapo.ao/ 


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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Vivências press -Adolfo Maria

Procurando saídas

Estamos perante enormes problemas de ordem económica e social e também política. Já não servem mais a ninguém as atitudes e práticas de arrogância, intolerância e exclusão por parte do poder político (vigente até há pouco) para com os cidadãos e o seu autismo que o colocou tão distante da realidade. Precisamos de compreender como esse poder foi criado e desenvolvido para saber encontrar saídas.
Em Angola, foram tormentosos o acesso à independência e o pós-independência: uma luta de libertação com rivalidades fratricidas; chefias autoritárias dos movimentos de libertação; guerra civil para a tomada do poder pelas armas (em vez das eleições previstas pelos acordos de Alvor para a independência); implantação de uma feroz ditadura, sob a chefia de Agostinho Neto, no País tornado independente; uma persistente ameaça externa; uma prolongada guerra civil; um período pós-fim da guerra civil que se caracterizou por tiques autoritários do partido detentor do poder e do executivo chefiado por José Eduardo dos Santos. Tudo isto se passou em várias décadas.
O modo como decorreu a luta de libertação e o autoritarismo e intolerância reinantes em cada um dos então movimentos nacionalistas transferiu-se para a Angola tornada independente, sob o comando do MPLA. Desde logo foram marginalizados, ostracizados, aprisionados ou mesmo abatidos os que divergiam da direcção do partido no poder (mesmo sendo seus membros). Por outro lado, foram banidos os outros partidos e eram sumariamente liquidados os seus membros. De salientar que os partidos que combatiam o partido no poder, a FNLA e a UNITA, faziam o mesmo. Portanto, a sociedade angolana foi formatada, desde a independência, por uma cultura de intolerância e exclusão que teve consequências terríveis na evolução do país.
Agora (quase quarenta e dois anos depois da independência), chegámos a um ponto em que se verifica ser urgente uma nova atitude, quer por parte do poder, quer por parte da sociedade civil: as posturas de exclusão devem ser suplantadas pelas de inclusão. Começa-se a ter consciência de que é preciso um diálogo aberto entre o poder político e a sociedade civil para a discussão dos problemas, das suas possíveis soluções e uma disponibilidade da sociedade civil para a sua participação nas tarefas de urgente interesse nacional.
Por isso, em vários sectores da vida do país (jovens, intelectuais, políticos, empresários, associações, militantes e quadros partidários) se estão procurando saídas já há algum tempo. Por isso, vemos convergir em mesmas ideias e posturas indivíduos que anteriormente pensavam ou agiam de modos opostos. E estamos num momento em que é visível um arejamento da vida política, social e intelectual angolana que resultou das recentes eleições, apesar de seus aspectos controversos. São vários os sinais: desde os escritos e posturas de personalidades de variados sectores da sociedade civil a proclamações do próprio poder político que, abertamente, fala em inclusão, promete liberdade plena aos cidadãos, discussão e parceria com a sociedade civil (uma atitude que saudamos e é totalmente oposta à do anterior presidente). Compete aos cidadãos não deixar que o poder se fique por palavras e também compete a eles contribuírem para a desejada e necessária mudança.
Essa mudança terá de ser bem mais profunda que a prometida até agora e implica uma participação concreta e confiante dos cidadãos. Para isso, é fundamental saber-se “fazer o recurso à Nação”, um profundo conceito estratégico do meu companheiro de geração e de lutas e amigo, o falecido Gentil Viana, esse grande pensador e nacionalista, que tanto deu à nossa luta de libertação nacional e tanto sofreu no seu combate pela liberdade em Angola.


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